Por que é tão difícil mudar hábitos? (Algumas dicas de presente para você!)


Segundo Márcio Atalla e Desiré Coelho, autores do livro “A dieta ideal”, 2 principais barreiras dificultam a mudança de hábitos:

Comer é uma das fontes de prazer e interfere em vários âmbitos da nossa vida, como o emocional e o social.

“Ficar parado” ou exercitar-se menos do que deveria é cômodo e não exige esforço algum.

Os atores ainda explicam que não há fórmula mágica para o emagrecimento. O melhor caminho de atingi-lo é a manutenção de novos hábitos adquiridos.

“Qualquer tipo de mudança em nossa vida exige que a gente mude também”, mas mudar comportamentos é uma das coisas mais difíceis de se fazer.

Se eu perguntar aos meus pacientes no consultório, todos tem noção do que é uma alimentação saudável: rica em frutas, verduras, cereais integrais e carnes magras. Mas o simples conhecimento não leva a uma mudança de comportamento. Muitas vezes, estamos vivendo no automático, e temos pensamentos automáticos (que às vezes nem percebemos que passam por nossa mente) a respeito da alimentação. Ex: “Ou vou comer a pizza inteira, ou não posso comer pizza por 6 meses”
E mesmo quando implantamos um novo hábito em nossas vidas, é muito fácil voltar a hábitos antigos. Supondo que uma pessoa coma chocolate todos os dias após o almoço e tenha resolvido parar. Um dia, ela faz esse consumo pensando “é só hoje” e quando percebe já voltou a hábitos antigos.
Mas então como adquirir um novo hábito? Pesquisas sobre o comportamento humano sugerem deixar pistas e lembretes para auxiliá-lo. Gosto de trabalhar com meus pacientes com aplicativos ou alarmes de celular e também com post its. Rosa para hábitos que são mais difíceis, amarelo para os meio termo e verde para os fáceis. Espalhe esses lembretes na sua casa e até na mesa de trabalho.

“O mais importante é que essas transformações devem ser sustentadas […] O emagrecimento sustentável por tanto, é aquele conseguido através de mudanças que serão mantidas. Por isso, não adianta apelar para radicalismos” – finalizam os autores. 

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