Não julgue a alimentação de alguém apenas pelo corpo
É cada vez mais comum (e reforçado pela mídia), o estereótipo de que pessoas que estão com sobrepeso ou obesidade comem demais ou que comem muitos alimentos hipercalóricos e fast food.
Como se a comida fosse o único fator que influencia no ganho de peso, e como se pessoas acima do peso OBRIGATORIAMENTE tivessem uma alimentação super pobre e pouco nutritiva.
Um exemplo: Acompanho alguns vídeos de influencers, que quando postam que comeram um fast food por exemplo, se estiverem acima do peso, tem diversos comentários sobre a importância “cuidar da saúde”. Porém, o mesmo não acontece com pessoas magras, já que, apenas por terem determinado peso, já se pressupõe que elas são saudáveis e que “podem” comer fast food.
Tenho um post recente aqui no feed falando sobre o fato de que a definição de saúde da OMS não engloba o peso, e que não podemos presumir que alguém é saudável ou não apenas pelo IMC.
Aqui gostaria de trazer um outro ponto: Sim, a alimentação super processada e pobre em nutrientes pode levar a obesidade. Mas nem toda pessoa que está acima do peso tem uma alimentação ruim, pois são vários os fatores envolvidos no ganho de peso: genética, uso de medicações, problemas de saúde, fatores emocionais etc. Assim como nem toda pessoa com um peso adequado tem uma alimentação super nutritiva.
Não podemos inferir nada sobre a alimentação de alguém apenas pelo peso.
E independente do peso corporal, todos podem se beneficiar com a nutrição comportamental, estabelecendo novos hábitos saudáveis e melhorando sua relação com a comida.
O caminho de cada pessoa é único e deve ser respeitado.
Marcela Gallo – Nutricionista e Terapeuta Floral – CRN 3 55571
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