Você sabia que o estresse que passamos ao longo do dia pode aumentar o valor que damos à comida?
Imagine uma situação em que a sua carga de trabalho está muito intensa e que você tem diversos prazos a cumprir. Essa, por si só, já é uma situação estressante. Além disso, vamos supor que naquele dia você não teve tempo de tomar café da manhã e está em jejum, o que nosso organismo considera uma situação bem estressante também.
Ao chegar no horário de almoço, você provavelmente irá comer rápido, sem atenção aos sinais internos, o que pode fazer com que você coma mais. Além disso, a chance de buscar alimentos mais calóricos (ricos em gordura e açúcar) também é maior (mesmo se estiver saciado(a)) já que você foi exposto a situações estressantes e, muitas vezes, não tem outras fontes de prazer que não a comida naquele momento. Nesses casos, é comum que se aumente o valor dado a comida e que o número de pensamentos relacionados a comida consequentemente aumente também.
Para isso, é necessário que se tenha alternativas de manejo do estresse para situações como essa. Pode ser por exemplo, levantar para tomar uma água ou um café e conversar com alguém, ou até mesmo, quando possível colocar uma música relaxante, e no horário do almoço fazer uma caminhada ao ar livre para "recarregar as energias". Ou até se programar para após o trabalho fazer algo prazeroso.
Existem diversas formas de tentar trazer esse valor que é dado a comida para outras coisas que também são prazerosas e ativam o sistema de recompensa. Me conte sua atividade preferida para momentos estressantes nos comentários.
Adaptado de: Instituto de Nutrição Comportamental - Psicologia para nutricionistas
Marcela Gallo - Nutricionista - CRN 3 55571
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