Para a nutrição comportamental, apenas o conhecimento sobre nutrição e alimentação é incapaz de gerar mudança de comportamento. A nutrição “tradicional”, biológica, foca apenas no consumo de nutrientes (e não de alimentos), assim como nas listas do que é “saudável” x “não saudável”, esquecendo de abranger as atitudes e comportamentos.
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As atitudes alimentares são crenças, pensamentos, sentimentos e comportamentos relacionados à alimentação.
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O comportamento alimentar refere-se a como e de que forma se come. Para a nutrição comportamental, são ações e condutas alimentares regidas por um conjunto de cognições (pensamentos) e afeto, conforme a figura.
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Apesar de se falar tanto sobre alimentação atualmente, se foca muito no consumo e não na saúde em si. Uma pessoa pode ter um consumo adequado e mesmo assim não ser saudável, como na ortorexia (comportamento alimentar disfuncional onde o indivíduo se torna maníaco pela alimentação saudável de forma disfuncional) ou em casos de nutricionismo (terrorismo da nutrição – grandes restrições);
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O nutricionismo, por exemplo, foca tanto em nutrientes que faz as pessoas esquecerem que comem comida, e não nutrientes isolados. É uma tendência reducionista da nutrição que defende que o gosto não é um guia para o que deve ser consumido, ou seja, uma pessoa não pode comer simplesmente porque gosta.
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Na nutrição comportamental, se defende que o gosto é sim um DETERMINANTE DE ESCOLHA ALIMENTAR que deve ser respeitado, assim como todos os outros.
Ou seja, a verdadeira mudança de comportamento não é restritiva, e sim, pautada em saúde e equilíbrio.
Marcela Gallo Oliveira – Nutricionista Comportamental e Terapeuta Floral – CRN 3 55571
Instagram: @nutrir.comportamentos
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