Você sabia que desenvolver autonomia alimentar
é essencial em um processo de reeducação?
Em uma sociedade em que somos muito expostos a todos os
tipos de dieta e soluções milagrosas para perder peso, parece até um pouco
utópico abordar a autonomia alimentar.
Para as pessoas que já fizeram dieta com quantidades exatas
a serem colocadas no prato a maior parte de suas vidas, parece ser mais difícil
ainda confiar em seu próprio corpo. Elas acreditam que a autonomia alimentar,
ou seja, a capacidade de confiar nos sinais do seu corpo para ditar o que e
quanto comer, poderá levar ao exagero alimentar.
Mas e se eu te disser que o ganho de peso pode ter
acontecido por ignorar os sinais de fome e de saciedade durante a maior parte
da vida? Isso mesmo, talvez por comer na ausência da fome ou até mesmo por não
perceber a saciedade.
Em um processo de reeducação alimentar, conversamos sobre
os diferentes grupos alimentares, montagem de pratos, receitas práticas, além
de materiais muito ricos como o Guia Alimentar para População Brasileira, o que
irá auxiliar muito a responder a dúvida de “o que comer?”. Mas o acompanhamento
vai muito além disso.
Trabalhar a percepção de fome e saciedade é essencial para
que possamos entender em que momento comer e o quanto comer. Além disso,
sabemos que não comemos somente por motivos fisiológicos, mas também pelos
motivos sociais. Afinal, ninguém leva uma marmita fit em uma festa de
aniversário, não é mesmo? Se você leva, aconselho a procurar um nutri para
rever alguns conceitos.
A autonomia alimentar, ou seja, a capacidade de realizar
escolhas nutritivas sem culpa, e perceber o que você realmente precisa em cada
momento, pode te auxiliar em momentos sociais que envolvem o comer.
Procure um nutricionista para te auxiliar nesse processo.
Marcela Gallo –
Nutricionista – CRN 3 55571
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