Jejum nos torna mais suscetíveis ao sistema de recompensa



Em posts anteriores trouxe algumas reflexões sobre como o tempo de jejum nos torna mais suscetíveis aos gatilhos do ambiente e isso pode nos fazer comer de forma mais desatenta e até em quantidades maiores. 

O jejum, seja o imposto por nós mesmos, pelo profissional de saúde ou até pela rotina corrida em que tivemos que pular o café da manhã, por exemplo, é muito estressante para o nosso organismo. Além de fazer com que poupemos mais energia, o jejum pode fazer com que pequenos gatilhos do ambiente como uma propaganda de uma comida calórica, ou o passar em frente a uma vitrine de doces nos façam comer de forma exagerada. 

Como o jejum é capaz de ativar sistemas de recompensa (que sobressaem os sinais internos de fome e saciedade) é muito comum que busquemos alimentos que tragam prazer após períodos de privação, principalmente os ricos em gordura e açúcar. É aquela famosa vontade de comer um docinho após o almoço, mesmo já estando saciados, após ter passado uma manhã muito longa sem comer, por exemplo. 

Sempre gosto de ressaltar: respeite sua fome física! E se você não a percebe, procure um nutricionista para te ajudar a resgatar esses sinais internos. 

Dessa maneira você estará menos propenso(a) aos gatilhos do ambiente, conseguirá diferenciar as vontades genuínas da fome emocional e comer com atenção até estar fisicamente saciado(a). 

Marcela Gallo - Nutricionista - CRN 55571

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